quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Poema do iluminista

   Não hei dizer do credo
   Cruzes!
   Eu, ao invés de abrandar o clero  
  Dívago no vulgo do verbo
  E  ergo-o sacro ao vão das luzes!
   
  Não hei dizer do credo
  Claro!
   Se não me ouves!

 Ouses dizer do que  falo
 E então far-se-ão no verso 
 As cores!
  
 Não hei dizer do cado
Se não me fases de fato iluminado
 Na dúvida de teus outros amores !

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